segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Ao poeta Manoel de Barros


Homenagem a Manoel de Barros  * 19/12/1916 - 13/11/2014


(se vivo completaria cem,
parou nos noventa e oito, morreu sem letargia
lúcido, pois escrevia frases descascadas)

Papai Noel sempre se desfragmentando
e eu perdia encantamentos...
Sempre me foi mais lógico o saci!
A possibilidade da desconstrução dos dias.
O ridículo do momento é o moer de ossos
parecia que eu estava me desfazendo
como um poema mal arrumado. 
Passarinho sem noção indo contra o vento.
E o pensamento longe. 


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