A MAGIA
DOS SÍMBOLOS
De onde
vêm os símbolos, vamos raciocinar pragmaticamente sobre eles? Vou
teorizar sobre apenas três.
Um dos
símbolos que representa a civilização ocidental já ultrapassou há
séculos os muros que separam o ocidente do oriente, é a aliança de
noivado. Um círculo banhado a ouro que é aceito pelo casal em sinal
de compromisso e perseverança.
Outro
símbolo que também significa compromisso, e nesse caso, com o
escambo ou troca de mercadorias, ou seja, com o mercado em sua
primitiva forma, é a moeda. Cunhada na antiguidade virou símbolo do
capitalismo e tornou o mundo financeiro mais ágil e dinâmico.
Depois da revolução industrial o mundo não mais vive sem dinheiro
(diga lá a Grécia à beira de um colapso financeiro imposto pelos
sangue-sugas do imperialismo globalizante).
Um
terceiro símbolo também secular, seria a pólvora que
simbolicamente representaria a Luz!
Tomemos
estes três símbolos: união, ostentação e advir.
União:
espiritual entre os noivos e a sociedade baseada na família
tradicional; a ostentação: o sonho
capitalista do lucro e ascensão social; o advir: a luz que leva
humildes homens a crerem numa vida além túmulo.
Não
seriam menos profícuos numa simbologia cheia de signos e
significações.
Vejam:
três alianças poderiam significar a trindade divina, o ser supremo
multifacetado. Três moedas (talvez de prata), dinheiro que tornou-se
sangue e poder , que paradoxalmente sangra e paralisa o mundo, seria
a matéria quântica que ascende o espirito, intermediária entre o
humano e o divino, o limiar da beatitude.
Finalmente
três palitos (embora a pólvora estaria na caixinha e não no
palito), frutos do labor humano, ligado à terra e sua primeva
decadência de um paraíso terrestre negada a Eva que queria
apossar-se do conhecimento, da árvore do bem e do mal. Tal símbolo
poderia selar a comunhão com o Empireo, se consonante e temente,
celebrasse com os dois primeiros o ritual da salvação.
Talvez Jung, agora desencarnado _em outros devaneios_ conseguisse com sua mestria e
eloquência proclamar, num miríades de combinações possíveis, os
fundamentos de uma nova psicanálise que apaziguaria, enfim, o
espírito conturbado do homo sapiens, já desconfiado de sua
eternidade.
Conclusão: Os símbolos surgiram antes da invenção de escrita, uma forma de comunicação do homem das cavernas com seus familiares e com a tribo e depois uma maneira esotérica de entrar em contato com o sobrenatural. Com o passar dos anos foram se sofisticando até chegarmos a forma lúdica, como o Tarô, por exemplo, que surgiu como um jogo na Alemanha no século XV e em vários países da Europa e reapareceu, séculos depois como um artifício mágico de adivinhação. Toda mistificação de símbolos surge deste modo e cai nas mãos de oportunistas e charlatães que se enriquecem graças aos incautos que caem em suas artimanhas sobre adivinhações e cursinhos pseudos científicos. O que propus acima é demonstrar como podemos conferir um significado a quaisquer objetos e transformá-los em amuletos mágicos com as mais variadas interpretações.
Conclusão: Os símbolos surgiram antes da invenção de escrita, uma forma de comunicação do homem das cavernas com seus familiares e com a tribo e depois uma maneira esotérica de entrar em contato com o sobrenatural. Com o passar dos anos foram se sofisticando até chegarmos a forma lúdica, como o Tarô, por exemplo, que surgiu como um jogo na Alemanha no século XV e em vários países da Europa e reapareceu, séculos depois como um artifício mágico de adivinhação. Toda mistificação de símbolos surge deste modo e cai nas mãos de oportunistas e charlatães que se enriquecem graças aos incautos que caem em suas artimanhas sobre adivinhações e cursinhos pseudos científicos. O que propus acima é demonstrar como podemos conferir um significado a quaisquer objetos e transformá-los em amuletos mágicos com as mais variadas interpretações.
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