Como
descrever essa árvore
e
sua silhueta cravada de estrelas?
Poucos
veem o deslumbramento
de
seus contornos desnudado
aos
meus olhos! Eu, mudo!
Eu
de olhos privilegiados.
Como
descrever, sem parecer insano,
a
maravilha de suas pétalas que tímidas
desabrocham
no espelho-orvalho de seus galhos?
Paisagem
e miragens idílicas,
a
árvore estampada no quadro da noite
é
uma estonteante aparição!
E
a mente-memória desperta estupefata
sem
acreditar que isso tudo
é
possível de compreensão.
Sentir
que esse cenário de árvore
e
estrelas fazem parte de mim.
Eu,
ateu em delírio,
extasiado
como fruto dessa revelação!
A
árvore como essência
de
uma moldura invisível
é
unção do empíreo à terra
que,
do ângulo acanhado dos quintais,
cobra-nos apenas sua contemplação!
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